Maria Esther Andion Bueno, conhecida no exterior como Maria Bueno, foi uma tenista brasileira, que atuou nas décadas de 50, 60 e 70, sendo uma das raras tenistas a conquistar títulos em três décadas diferentes.
Segundo o jornalista esportivo José Nilton Dalcim: “Maria Esther Bueno é a maior atleta feminina brasileira de todos os tempos. Seus feitos são incríveis e seu reconhecimento internacional, imenso. Sem falar que foi um exemplo de como superar dificuldades para obter sucesso”.
Maior nome do tênis brasileiro (incluindo homens e mulheres), eleita a melhor tenista do século XX da América Latina, e incluída em 2012 na posição 38 entre os 100 Melhores tenistas da história (incluindo homens e mulheres) em seus vinte anos de carreira, colecionou 589 títulos internacionais, entre os quais se destacam feitos importantes, como a conquista dos torneios individuais de Forest Hills (atual US Open), em 1959, 1963, 1964 e 1966.
Ao todo, Bueno venceu dezenove torneios do Grand Slam (sete na categoria simples; onze em duplas femininas; um em duplas mistas). Foi a n.º 1 do mundo em 1959, na categoria individual feminina.
Em 1960, ela entrou para a história como a primeira mulher a ganhar o chamado Grand Slam de tênis. Além disso, sua vitória sobre Margaret Court na final individual de Wimbledon, em 1964, é considerado por muitos um dos dez jogos mais emocionantes da história do tênis.[7]
Ganhou a alcunha de A Bailarina do Tênis por conta da elegância do estilo de jogo. Uma outra marca registrada era a sua potência no saque. Uma de suas grandes tristezas foi não ter podido representar o Brasil nos Jogos Olímpicos, já que o tênis deixou de ser esporte olímpico na década de 1930 e voltou apenas em 1996.
Maria Esther Bueno morreu no dia 8 de junho de 2018, aos 78 anos. Ela estava internada, desde maio, no Hospital 9 de Julho, em São Paulo, para tratar um câncer que se espalhou no organismo, que havia sido diagnosticado em 2017.
Leave a Reply