Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes (1914-1992) nasceu em Salvador, Bahia, no dia 26 de maio de 1914. Filha de Augusto Lopes Pontes, dentista e professor da Universidade Federal da Bahia, e de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes.
Desde criança, Irmã Dulce desejava seguir a vida religiosa e rezava muito, pedindo algum sinal que mostrasse se deveria ou não seguir esse caminho.
Ainda na adolescência, começou a desenvolver a sua missão de ajudar os mendigos, carentes e enfermos.
Em 1988, foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz pelo então Presidente do Brasil José Sarney, com o apoio da rainha da Suécia.
Em 2000 recebeu do Papa João Paulo II o título de “Serva de Deus”. Foram mais de 50 anos dedicados a dar assistência aos doentes, pobres e necessitados.
Irmã Dulce começou a apresentar problemas respiratórios e, apesar de ter uma saúde frágil, não interrompeu o seu trabalho. Já debilitada, foi internada no Hospital Português da Bahia, depois transferida para a UTI do Hospital Aliança e finalmente para o Hospital Santo Antônio.
No dia 20 de outubro de 1991, Irmã Dulce recebeu a visita do Papa João Paulo II para receber a benção e a extrema-unção.
Irmã Dulce faleceu em Salvador, no dia 13 de março de 1992. Seus restos mortais estão enterrados na Capela do Hospital Santo Antônio.
O papa Francisco decidiu canonizar Irmã Dulce durante o Consistório Ordinário Público (reunião de cardeais). Durante o evento, realizado na Sala Clementina, no Vaticano, no dia 1 de julho de 2019, Papa Francisco optou por canonizar a religiosa brasileira após a comprovação de dois milagres.
Leave a Reply